segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Uma legítima quarta-feira de merda

Vejam só, caros leitores como foi a minha quarta-feira passada e tentem ao menos imaginar o que é um legítimo dia ruim.
Começou o dia eu indo dormir as 5 da manhã, e como quarta é dia da minha sagrada aula na faculdade (que diga-se de passagem fica em São Leopoldo, distante uns 900Km de Porto Alegre) eu teria de estar de pé as 7. Me dei ao luxo de levantar as 7:30. Obviamente com a cabeça pesando uma tonelada, sem café da manhã, me encaminhei para São Léo. Graças ao bom divino Deus, meu pai me deu aquela carona amiga. Manhã chuvosa, lá fomos nós. A aula é boa, pelo menos isso. Essa foi a parte divertida do dia. Cheguei em casa pregado, as 11:30. Mas muito pregado mesmo. Só me dei ao trabalho de tirar os tênis e me deitei. Uns camaradas estavam realizando uma reforma no prédio ao lado, nem preciso dizer como foi o sono. Me acordei as 3 da tarde. Não tinha comido nada até então. Almocei um sanduíche do Zaffari. Só Deus sabe o quanto custa a um ser humano almoçar um sanduíche do Zaffari. Mas vá lá! Bom, dando continuidade, um pessoal que eu estava devendo uns trabalhos, resolveram cobrar todos de uma vez. Passei o restante da tarde na frente do computador, fazendo algumas artes p um pessoal sedento por folders digitais e afins. Trabalho esse que me trouxe um presentinho, uma excelente dor de cabeça. Literalmente. Cefaléia mesmo, aquela que deixa o cara com vontade de dizer o maior número de palavrões possíveis. Eis então que decidi parar com o pc, pois logo iria começar o jogo do meu time do coração. Grêmio x Cruzeiro. Decisão, Mineirão lotado. Nosso técnico prometeu um jogo épico de parte da equipe. 13 segundos de jogo 1x0 Cruzeiro. Para encurtar a história, fim de jogo, Cruzeiro 3x0, liderança ameaçada, Libertadores ameaçada, dor de cabeça, sono acumulado, saco cheio. Só Deus sabe também o quanto eu fico abalado com derrotas tricolores. Voltei pro computador.
Depois de finalmente terminar meus afazeres, por volta das duas da manhã, decidi tomar um banho relaxante. Mas eu tenho uma mania que preciso confessar aqui, eu adoro leituras no banheiro, então sempre que vou pro banho, leio algo antes. De verdade, é pura mania. Eis que peguei a Zero Hora para ler. Foi o triste fim de um dia ruim. Eu leio 3 coisas na Zero Hora. A parte de esporte, o segundo caderno (não inteiro) e a coluna da página 3. Como não queria me lembrar de nada que se relacionasse a futebol nem abri o esporte. Procurei o segundo caderno e descobri que alguma alma caridosa o tinha levado para sabe-se lá onde. Então o que me restava, a coluna da página 3. Abri a página 3, e me deparei com aquele nome acima da coluna "Martha Medeiros". Até soltei uma risada de "Ah não, essa foi a gota d'água".
Desisti do banho, fui para a cama, deitei e esperei o outro dia.

2 comentários:

Paula disse...

hahahaha
ainda acho que o banho poderia ter ajudado.

Carol disse...

poorra cadu!