quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Bom, desvirtuando um pouco do assunto do meu querido e excelentíssimo colega de banda Cadu, eu gostaria apenas de deixar uma indicação bem feminina por aqui. Afinal de contas, esse blog é praticamente dominado pela classe masculina, então nada melhor que uma pitada feminina de vez em quando, não é mesmo? ;) O assunto de príncipe encantado já tá mais do que manjado e discutido pela galera dos blogs (principalmente o das lulus : www.sonhosdelulu.blogspot.com) Porém, mesmo assim, eu queria comentar sobre um filme que eu vi hoje de manhã que se chama Deu a Louca na Cinderela. Sim, é esse o nome mesmo.É uma animação bem clima Walt Disney, embora eu não sei se é ou não é deles...(bom, obviamente que deve ser: Cinderela + Contos de Fadas+ Animação) A história é basicamente a seguinte: os contos de fadas são todos coordenados por um mago poderoso que possui uma balança onde ele equilibra o Bem e o Mal. Quando ele sai de férias, a madrasta da Cinderela descobre a existência desse mago e vai atrás do lugar onde ele mora, para poder desequilibrar a balança e, conseqüentemente mudar os contos de fadas, que não terminarão mais com o Bem prevalecendo. Pra ficar mais maléfico ainda, ela chama todos os vilões para se unirem: os lobos maus, o gigante do João pé de Feijão, etc... E, juntos, eles farão existir só maldade no mundo e só os vilões vencerão (hahaaha ----> risada maléfica) Obviamente, o encarregado de salvar não só a mocinha (no caso, a Cinderela), mas todos os contos de fada do Mundo (!!!) é o Príncipe Encantado (olha aí ele de novo!) Mas gente, aí é que está: o Príncipe é um verdadeiro BABACA que não consegue nem montar no seu próprio cavalo. Ele passou tanto tempo preocupado com suas madeixas loiras e seu queixo furado que esqueceu que teria que salvar a Princesa. Eis que surge o verdadeiro héroi da história: o lustrador de sapatos do Príncipe. Um cara qualquer, que nunca foi ninguém nos contos de fadas. Um mero personagem secundário que sempre foi apaixonado pela Cinderela, e sempre tentou mostrá-la quem realmente era o cara que ela sonhava. Afinal de contas, ele convivia com o Príncipe muito mais do que ela, e sempre soube que a moça não merecia um cara daqueles, tão fútil e estúpido. Ele chega até o castelo, enfrenta a madrasta malvada e agora super poderosa, e salva a sua Princesa. O rapaz passou anos dizendo à Cinderela que o Príncipe era um imbecil, mas só agora ela estava conseguindo perceber isso. Só na hora do aperto que ela se deu conta que seu príncipe estava todo esse tempo debaixo do seu nariz, enquanto o que ela acreditou ser seu verdadeiro amor, seu salvador, não sabia fazer outra coisa a nao ser pentear os cabelos. Só então a Cinderela percebeu quem era o seu verdadeiro Príncipe. Ele não era podre de rico, não tinha um Castelo Encantado, tampouco cavalos brancos, capas e espadas de luxo.E todos esses utensílios não faziam a mínima diferença. Suas ações é que o transformaram em um Príncipe. Gente, o filme é tosco de doer. Mas vale muito a pena ver no estilo "Sessão da tarde" , daqueles que tu quer ver sem pensar em muita coisa. Eu recomendo pra quem tiver nesse clima aí... besos...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Pouco mais de 3 anos

A NonSense – A Banda existe a 3 anos e alguns meses, algo como 4 ou 5 meses. Não sei se todos sabem, mas eu faço terapia. E com psiquiatra mesmo. Psicólogo é coisa de, sei lá, é para amadores. O que isso tem a ver? Algumas coisas. Vamos retomar, estamos a quase 3 anos e meio com essa banda e aonde chegamos? Isso foi assunto que tratei em minha terapia. Para mim, não tínhamos chegado a lugar algum. E vi, que mais uma vez estava em meus acessos de baixa auto-estima. Eu por exemplo, aprendi a tocar extremamente tarde, com 19 anos, e aprendi em meio a uma banda. Não sabia direito sobre música, mas já tinha uma banda. Isso me ajudou. E contando isso numa sessão, a minha terapeuta fez uma pergunta bastante simples, mas também intrigante. Se eu tivesse a oportunidade, de com 19, vislumbrar isso que sou hoje, eu seria meu próprio fã? Essa pergunta me deixou pensativo. Primeiro, porque muita coisa mudou desde que tive 19 anos. Idéias, conceitos, enfim, um universo de coisas. Precisei fazer um exercício um pouco especulativo. Me imaginei com 19, e concluí que sim, eu seria meu fã. Eu me idolatraria eu acho. Ta, legal, mas o que isso tem a ver com a banda? Tudo. Pois estendi essa espécie de especulação imaginativa para a posição que ocupamos hoje, como banda nessa história de música. Deixando a falsa modéstia de lado, é inegável o quanto crescemos. Na verdade, eu diria q estamos de parabéns. Uma vez a Ana e eu estávamos conversando sobre isso. Que inegavelmente temos méritos. Saímos literalmente do nada. Não nos conhecíamos, não sabíamos tocar muito bem nossos instrumentos, não éramos amigos de ninguém importante, não tínhamos noção de como se atuar para o público, nenhum de nós tinha feito uma música sequer na vida, não tínhamos pistolão nenhum. Éramos 4 pessoas ali, formando mais uma banda desconhecida como sempre. E 3 anos depois, estamos aí. E sempre tivemos apenas a nós mesmos e a alguns poucos, mas fiéis, colaboradores. Nada profissional. Na verdade ainda não chegamos nem perto de nada, nem do objetivo que é se sustentar com a banda. Mas é bom, nós mesmos, que somos nossos maiores e principais críticos, parar um pouco e saber que estamos fazendo um bom trabalho. Este ano que passou, 2008, foi o ano mais importante para a NonSense. Tocamos em festivais de maior porte, com bandas já um pouco mais conhecidas. Tomamos decisões importantes em nossas vidas particulares, que refletiu na banda. Finalmente nos pagaram para tocar em alguns shows que fizemos. Isso é quase surreal, sabe. Nós somos uma banda que toca só música própria, e alguém nos pagou para tocar somente nossos sons. É inacreditável, Que sensação maravilhosa! Fiz muitas das músicas que tocamos aqui no meu quarto, com meu violãozinho, anotei os acordes no papel, ou eu e o Charles bebendo vinho lá na casa dele. E rindo das bobagens que escrevíamos. E hoje essas bobagens é o que o pessoal escuta nos nossos shows. Como disse antes, a auto-estima não é o meu forte. No entanto, hoje eu tenho orgulho do que fiz e faço na banda. Muito orgulho mesmo. E isso é muito bom, pois ali com certeza, tá um pedaço de mim.

Sei lá porquê, mas tava tentando achar uma imagem para este post, e decidi colocar uma do Christopher Walken

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Pois então. Nessa última terça feira eu inocentemente resolvi sair com uns amigos pra tomar uma(s) cerveja(s). Papo vai, papo vem até que rolou a velha história de "vamo numa festa". Euzinha, comodista de carteirinha, já pensava com meus botões: "festa? música ruim, gente se esmagando e cerveja quente!putz!!". Mesmo assim aceitei de bom grado o convite, afinal após dois meses de solteirice já é hora de se acostumar com a nova vida e tirar o véu de luto. Mas enfim, nem era esse o ponto de eu estar escrevendo... Acontece que a gente acabou se levantando, se movendo e indo um lugar bem alternativo de Porto Alegre. Uma festa gay.Aliás, nunca fui numa festa tão gay em toda a minha vida! Convenhamos, tendo tantos amigos gays, obviamente que eu ia acabar parando em festas gays, alternativas, ou o que quer que seja! Eu provavelmente era a única heterosexual presente. Pelo menos era o que eu achava, até aparecer outra perdida como eu gritando: -só tem homem lindo aqui, que desperdício! Mesmo assim foi uma das festas mais divertidas que eu já fui. Dá pra dançar a noite inteira sem cansar! Apesar de ter sido bom, acho que estou ficando velha mesmo... Velha do tipo que não tem mais saco de ficar se esmagando no meio de uma galera, onde todo mundo faz tentativas desesperadas e aterradoras pra beijar alguém, pra agarrar, pra tirar pedaço. Um desespero só. Eu não quero realizar fantasias sexuais cabulosas com pessoas estranhas, ou grupos ou até mesmo pessoas do mesmo sexo.Eu não sinto vontade de trair meu namorado(se eu tivesse um) só porque achei bonito o cara ao lado.Eu ainda acredito em fidelidade, embora não acredite mais no amor. Não preciso comentar aqui que isso não é preconceito com quem GOSTA e FAZ essas coisas. Isso é o que vale pra mim. "Como assim não quer?Todo mundo quer!"
Já ocorreu a vocês que, de tanto ser pressionada(o) a gente acaba se "auto cavocando"pra ver se TEM vontade porque simplesmente você se acha ESTRANHO de não ter, afinal de contas, TODO MUNDO tem. Ou pelo menos é o que todos te fazem achar. Mas eu não. Gente, não é nada reprimido não. Depois de pensar muito (por que isso me confundiu por uns dias, tamanho bombardeio de informações), eu sou assim mesmo. Quadrada. Quero sair pra ficar sentada e conversando, sem ter que sair numa festa porque TEM QUE sair, como se essa fosse a única forma desesperada de se divertir.Como se o mundo fosse acabar amanhã e, se você não beijar alguém hoje pode ficar solteirona o resto da vida. Calma, não me levem a mal. Sair pra dançar às vezes é muito divertido e faz bem. Mas, tudo tem limite. E pra mim já começa pela lotação de pessoas do lugar que eu vou. E tem uma coisa que não saiu da minha cabeça até agora: Porque, porquêee, por QUÊ que tem tanto homem lindo gay?! O que sobra pra nós, pobres heterosexuais do sexo feminino?hm? beijomeliga!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009