terça-feira, 9 de janeiro de 2007

OS THE BEST OF...
Meu Filho
Bem amiguinhos, cá estamos nós de novo para mais um texto de conteúdo ultra-didático e consideravelmente necessário na vida de cada ser humano presente neste lado da vida. Como precisamos manter uma certa média de atualizações, me prestei a escrever o que irei escrever. Seguinte, como todo mundo sabe (ou parcela do mundo sabe) eu toco baixo nesta banda. Eu gostaria de tocar rabecão, mas como conheço o instrumento só pelo nome, decidi não me arriscar. Tive a brilhante idéia de escrever quais foram as minhas influências neste instrumento, para que você leitor, meu fã, escute o que eu escuto, e saia tocando tal qual a minha pessoa. É claro que o Guigo vai dizer "Mas que assunto interessante este Cadu", daquela forma irônica que só ele sabe fazer. Mas tudo bem, inventamos isso aqui para sermos livres, e então, vamos a ela. Bom, a minha maior influência é o Sir Paul McCartney. Ele é o cara do baixo para mim. Claro que eu sei que tem caras infinitamente mais técnicos e sei-lá-mais-o-que que o Paul. Mas ele é minha maior influência. Sabe porquê? Pusquê eu aprendi com ele que a gente subordina os instrumentos à canção. O baixo dele é preciso, balanceado, enquadra direitinho nos tempos, deixando um vazio para os outros instrumentos. E eu gosto disso. Outro dia tava lendo um trecho dum livro lá no estúdio onde estamos gravando, e vi uma coisa fantástica. O livro tratava sobre o sentido dos sons, e eu não to falando sobre a letra duma música. Que sensação uma certa escala trás a uma pessoa? São questionamentos assim que o livro aborda. E nele tinha um capítulo tratando sobre o silêncio. Afirmava que a música é tanto composta pelo som, quanto pela falta dele. É como se fosse um Ying Yang, ou algo do gênero.POr isso, tem tanta música imbecil nesse mundo, de gente que não tem a mínima vontade de evoluir e criar algo novo. Constrói uma parede musical, que fica soando o tempo inteiro, sem deixar o menor espaço para podermos penetrar na música, mas isso é outra história. E o Paul produz silêncio, deixa espaço. Mas inventa melodias maravilhosas também. Eu descobri com ele o baixo que muita gente usa, mas ele usava com propriedade, que consiste em utilizar a nota e a quinta dela. Produz uma harmonia simples, mas bonita. Fiz a FELICIDADE baseada nisso, deixando um baixo bem circense. o Segundo cara que me influênciou mais, por incrível que pareça é um guitarrista. Foi o Jimi Hendrix. O cara me mostrou como utilizar a escala cromática inteira, e me mostrou que posso utilizar o baixo de forma independente, não me prendendo a escalas. Eu, você, qualquer cidadão pode criar uma escala, talvez até um marisco possa criar também. O terceiro e último desta lista, é o cara mais alguma coisa do mundo (ele é o cara mais alguma coisa do mundo, não sei precisar bem o que ele é, mas merece o posto) Roy Estrada. Ele fez parte do Mothers of Invention, ou seja, tocava com o Zappa. Claro que as compposições eram do Zappa. Mas se anteriormente eu aprendi a me libertar de escalas, com esse mexicano eu aprendi a me libertar de tudo. Escala, tempo musical, compasso. Ou seja, podemos produzir o que quiser. Claro que tem mil outros baixistas que gosto muito, tipo o Flea e o Arnaldo Batista ou o Liminha tocando nos Mutantes. Eu sempre gostei de caras como o Paul e o Arnaldo Batista, que tocam mil instrumentos. Teve também o Dave Brubeck Quartet que me ajudou a ver que existem músicas com mais que um único compasso. Mas aí é mais para a parte de composição, porém deu uma força no baixo também. Bom, para completar, meu baixo é um epiphone viola, modelo do Sir Paul, com um som espetacular. Eu adoro o som que ele produz. É um timbre seco, sem muita sustentação. E um pouco abafado também. Perfeito para meu estilo de tocar. Além do mais ele é lindo também. Já me alonguei por demais aqui. Relendo vi também que comecei 50% dos parágrafos com a palavra "bom". Tenho que me policiar.
Longa vida a Rainha da Inglaterra.

domingo, 7 de janeiro de 2007

Pois é povo que anda por aqui!!!O calorzão fervendo em Porto Alegre e a Nonsense a mil para agilizar as gravações!!Pretendemos terminar tudo até semana que vem!!!Tá nascendo, tá nascendo!!iauhaiuha E amanhã, para quem não sabe, esta guitarrista que vos fala(escreve) esta ficando um ano mais velha!!! Pois o meu ano começa totalmente renovado, e isso inclui minha idade!!!Começo um ano mais velha!!! Então, um ano a mais de experiências, de shows bizarros, de bons momentos e de muito sucesso pra nós, sem esquecer o essencial: a MÚSICA. Pois sim. Muita gente se perde neste quesito, que parece tão básico, mas tão difícil ao mesmo tempo. Agora, a gente não deve nada pra ninguém, somos o que somos e a gente toca o que a gente quer!!! Mas, é isso que não deve se perder quando vamos tomando outros rumos...não podemos nunca esquecer nossas raízes,nossa influências, porque começamos os primeiros acordes... É por isso que tantas bandas se perdem e acabam!!!Entram numa ganância e numa disputa de egocentrismo que o básico se perde:o porquê deles estarem unidos. Gente, estou aqui falando(escrevendo) sobre isso porque a melhor banda da atualidade (atenção!na MINHA opinião!!) esta se desfazendo!! O System of a Down! Eu sei que isso não tem absolutamente nada a ver com a Nonsense, ou talvez tenha. Talvez isso sirva para todas as bandas refletirem um pouco aonde queremos chegar juntos. Eu sei que não é certo, os caras "deram um tempo", mas também, onze anos juntos!! A banda é nossa segunda família!!!Então, temos que sentar e conversar!sempre! Olha, infelizmente como fã não queria dizer isso, mas acho que eles vão acabar.Presentimento de mulher sabe?uihaihaiuahaa E lá se foi a ultima banda que eu queria ver; já não basta não poder ver o Guns'n' Roses e o Pink Floyd? : / Anitz Ps. Na foto: Os 4 elementos!

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

ANO NOVO OU COMO ENCARAR A VIDA DE OUTRA FORMA
Existe um cara que passou por esse mundo chamado Joseph Campbell. Ele era professor, escritor e um estudioso de primeira. Ele passou 5 anos de sua vida, durante a depressão americana, trancado em um chalé, só estudando, afinal de contas, o país passava fome, e ele não podia fazer muita coisa. Sua obra é sobre mitos. Ele estudou a mitologia de uma forma como ninguém tinha estudado antes. Basicamente é o seguinte, ele viu que que em toda mitologia, e aí incluimos histórias, religiões, tudo que o povo atribui a questões extra-físicas. E ele notou que basicamente, as histórias eram semelhantes. Não semelhantes entre si, mas que tinham uma espécie de espinha dorsal comun. No caso, ele criou um guia para entender melhor as mitologias, ele afirmou que elas tem uma premissa básica e comum. É claro que eu não vou explicar aqui o que o cara disse, quem quiser leia a obra dele, que é deveras interessante. Mas tudo isso eu escrevi para dizer, que ele em suas analises notou que o tempo mitologico (e sim meus caros, nós vivemos dentro de uma mitologia, a judaico-cristã) era cíclico. Ou seja, dava voltas, tinha seus percalços e acabava voltando para um novo ciclo. No úlitmo dia 31 encerrou-se um ciclo de 365 dias, chamado 2006. Foi um bom ano. Não sei se a Non Sense deu saltos, mas eu me diverti bastante. Tivemos o que todo ciclo tem, um começo, coisas boas, diversões, momentos de ápice, momentos difíceis e um final de ano com esperanças de que as coisas se realizem da forma como a gente quer. Um ciclo novo começou, chamado 2007, a gente mudou, aprendeu algumas coisinhas, e vamos tentar dar o melhor neste ano.
Um feliz 2007 para todo o maldito mundo!!! That's all folks!!