segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Fábulas urbanas

Parte 3
Os olhos não podem crer
Era o número da bomba de gasolina que o funcionário do posto gritava. "Dezesseis, dezesseis." Gritava repetidas vezes. Dezesseis. Isso deveria lembrar alguma coisa. "Dezesseis, dezesseis." Mas o que poderia ser? De repente, como se fosse um cometa que reparte o céu em dois, a porta se abre e um quase fantasma aparece. Com um vestido vermelho quase inconcebível, seus lábios úmidos e seus olhos desconfiados adentra à loja a loira cuja alma já estava perdida. Sua voz, após um pequeno vacilo, escoa para fora: "Dorothy?"

Um comentário:

O Primo Distante disse...

Incrível, não vejo a hora do próximo capítulo.