Era o número da bomba de gasolina que o funcionário do posto gritava. "Dezesseis, dezesseis."
Gritava repetidas vezes. Dezesseis. Isso deveria lembrar alguma coisa. "Dezesseis, dezesseis." Mas o que poderia ser?De repente, como se fosse um cometa que reparte o céu em dois, a porta se abre e um quase fantasma aparece. Com um vestido vermelho quase inconcebível, seus lábios úmidos e seus olhos desconfiados adentra à loja a loira cuja alma já estava perdida.Sua voz, após um pequeno vacilo, escoa para fora: "Dorothy?"
Estive olhando o quadro de medalhas das Olimpíadas e reparei algo interessante. Se a NonSense fosse um país e se estívessemos competindo, neste exato momento estaríamos na 166º colocação.Estaríamos melhor colocados do que países de grande tradição esportiva, como por exemplo: Palau, SamoaAmericana, Santa Lúcia, Tonga e Turcomenistão.Em relação à America do Sul estaríamos em ótima colocação, deixando para trás os fracos Paraguai, Peru, Uruguai e até a consagrada Venezuela!
Emoção dos atletas nonsensicos estampada nos rostos.
Já aproveito para sugerir a criação Jogos NonSensícos!
O slogan para o Galvão Bueno anunciar os eventos poderia ser:Olímpiadas NonSense 2016: muito mais emoção para vocêis.
O sol queimava sua pele como nos dias em que havia ficado perdido no deserto. Mas desta vez, pensou, não estou sozinho.Correu para um posto de gasolina para se proteger do calor e dos capangas de J.B. Thomas que o perseguiam. "Malditos sejam".Entrou na loja de conveniências e se escondeu por entre as prateleiras.
Sua visão entrecortada por um pacote de ração Shuffles para gatos e algumas garrafas de Springle's que estavam na promoção de terça-feira. Leve três, pague duas. Se não estivesse naquela esrascada teria aproveitado a oferta.Dezesseis. Dezesseis.
Para evitar problemas judiciários futuros resolvemos o problema da sociedade com uma tarja preta. Desta forma, o que os olhos não vêem o coração não sente.